sexta-feira, 24 de junho de 2022

Entenda a diferença entre leite condensado ou mistura láctea condensada

  • 18/05/2022 
  • utilidade pública


  • Engenheira de alimentos e uma confeiteira profissional explicam a diferença entre esses dois produtos, que até parecem, mas não são a mesma coisa.

    Recente polêmica envolvendo famosa marca de leite condensado chama atenção para composição de produtos

    Quando vai ao supermercado você leva um leite condensado ou uma mistura láctea condensada? 

    Se a resposta for “não sei”, é bom ficar atento pois você pode ser um dos milhares de consumidores que estão levando um produto pensando que é outro. Recente polêmica envolvendo uma famosa marca de laticínios, que passou a comercializar um produto similar ao legítimo leite condensado, chama atenção para a necessidade de estarmos mais atentos às informações constantes nas embalagens.

    De acordo com a engenheira de alimentos Annyelle Couto, a mistura láctea condensada não é igual ao leite condensado, mas vem sendo adotada por alguns fabricantes devido ao crescente aumento nos valores dos insumos e matérias primas usados pela indústria láctea. “Não são todas, mas algumas marcas de leite condensado têm lançado mão dessa estratégia para conseguir um produto com custo de produção mais baixo”, afirma Annyelle.

    Segundo explica a engenheira de alimento, o leite condensado é um produto constituído 100% de leite e açúcares, enquanto que a mistura láctea condensada é composta por soro do leite, amido de milho e uma quantidade muito menor de leite puro. 

    “Esses ingredientes são empregados para reduzir o custo ou aumentar o rendimento. Mas convém destacar que a adição de tais ingredientes afeta diretamente a qualidade do produto, se comparado com o leite condensado legítimo,  desde o aspecto sensorial (sabor, cor e odor) e até o resultado esperado de uma receita que seja feita com essa mistura láctea”, esclarece a especialista.

    Muita diferença

    Trabalhando profissionalmente com doces e confeitos desde 2017, a confeiteira e empresária Raianna Amaral confirma na prática que uma receita feita com as misturas lácteas condensadas não têm o mesmo resultado do que as que são preparadas com o leite condensado de verdade. “Nos nossos produtos só usamos leite condensado feito 100% de leite puro. A diferença, quando se usa a mistura láctea, é muito grande, não só no sabor, mas também na textura que nunca é a mesma. Isso numa receita de um bolo ou outro confeito mais elaborado compromete bastante a qualidade do que você faz”, revela a confeiteira.

    Como uma profissional da confeitaria, Raianna chama atenção para o fato de que o grande público, em sua grande maioria, não presta atenção nesses detalhes importantes sobre a composição dos produtos que leva para casa. “Nós que somos da área [de culinária] ficamos atentos, porque sabemos que isso pode afetar a qualidade das nossas receitas lá no final. Mas a grande maioria das pessoas, no geral, não se atenta e compra um produto achando que é outro”, alerta.

    Fonte: Guaira News - https://www.guairanews.com/2022/05/18/entenda-a-diferenca-entre-leite-condensado-ou-mistura-lactea-condensada/

    Que tal então fazer um leite condensado caseiro e que pode até ser orgânico? Afinal já temos leite em pó orgânico, não é? O site Panelinha da Rita Lobo ensina direitinho: https://www.panelinha.com.br/receita/leite-condensado-caseiro



    quinta-feira, 3 de fevereiro de 2022

    Que tal um queijo caseiro?

     


    Ingredientes:
    1litro de leite fresco
    vinagre de maçã
    sal marinho

    Modo de preparo:
    Numa leiteira coloque um litro de leite para ferver. Quando ferver desligue o fogo
    Adicione 04 colheres de vinagre, acrescente sal a gosto e deixe descansar por 5 minutos.
    Pegue um recipiente, coloque uma peneira em cima e dentro da peneira coloque um pano de prato bem limpinho.
    Despeje o leite coalhado na peneira, deixe sorar um pouco e depois retire a massa do queijo para um pote cheio de furinhos. Pode ser um desses descartáveis ou o próprio para queijo.
    Coloque o pote em cima de uma bacia para escorrer a água que ainda sobrou. Leve à geladeira. É bom fazer de véspera!
    Desenforme e aí está um delicioso queijinho caseiro!
    E o melhor, vc pode temperar a seu gosto.

    sábado, 4 de setembro de 2021

    Estudo detecta agrotóxicos em 27 ultraprocessados

    Fonte: IDEC

    Foram analisados salgadinhos, cereais matinais, bebida de soja, bisnaguinha, biscoitos de água e sal e bolachas recheadas. Todos com grande apelo infantil



    Foto: iStock

    O Idec apresentou nesta semana o resultado de um estudo inédito no país, sobre a presença de resíduos de dezenas de agrotóxicos em alimentos comuns na mesa do brasileiro. A análise foi feita em produtos ultraprocessados (com alto teor de açúcar, sal e gordura), a maioria de forte apelo ao público infantil, e encontrou traços dessas substâncias controversas. Caso do glifosato, que é usado nas lavouras de soja, trigo, milho e cana de açúcar.

    Foram 27 produtos analisados, divididos em oito categorias. Dessas, seis apresentaram resíduos de agrotóxicos. Os produtos onde foram identificados agrotóxicos são: a bebida de soja Naturis (Batavo); o cereal matinal Nesfit (Nestlé); os salgadinhos Baconzitos e Torcida (ambos da Pepsico); os pães bisnaguinha Pullman (Bimbo), Wickbold, Panco e Seven Boys (da Wickbold); os biscoitos de água e sal Marilan, Triunfo (Arcor), Vitarela e Zabet (ambos da M Dias Branco); as bolachas recheadas Bono e Negresco (Nestlé), Oreo e Trakinas (Mondeléz).

    Os fabricantes dos produtos citados já foram notificados em relação às substâncias detectadas em seus produtos. Os que responderam ao Idec alegam que a quantidade de agrotóxico está dentro dos limites permitidos ou que seguem boas práticas dos fornecedores de matéria-prima. De fato, não há regulação sobre o limite máximo desses resíduos em ultraprocessados, pois a Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) apenas monitora essas substâncias nos alimentos in natura. Entretanto, para Teresa Liporace, diretora executiva do Instituto, "É urgente que os órgãos fiscalizadores se debrucem sobre isso, e que a população seja informada a respeito da contaminação do que está comendo, bem como sobre os riscos desses produtos para a saúde".

    A análise foi encomendada a um laboratório que é referência nacional, acreditado pelo Inmetro, credenciado no MAPA (Ministério da Agropecuária e Abastecimento) e utilizado pela Anvisa. O resultado foi organizado pela equipe multiprofissional do Idec e transformado numa cartilha detalhada.

    Acesse a cartilha com o estudo completo

    Faz realmente mal à saúde?

    Todos os agrotóxicos encontrados nos alimentos analisados estão presentes nas lavouras brasileiras, como o glifosato, herbicida mais usado no mundo. Em 2015, a Iarc (Agência Internacional para Pesquisa sobre Câncer), da OMS (Organização Mundial da Saúde), concluiu com base em centenas de pesquisas que o glifosato era "provavelmente carcinogênico" para humanos. No Brasil, a Anvisa decidiu no ano passado manter a liberação do glifosato, mas com restrições.

    Rafael Arantes, nutricionista do Idec, diz que "Jogamos luz em um problema que ainda precisa ser amplamente monitorado e melhor compreendido, mas podemos afirmar que os ultraprocessados representam um perigo duplo para a população. Além dos malefícios já conhecidos para a saúde, encontrar agrotóxicos nesses produtos acende mais um alerta, indicando uma conexão com a forma insustentável de produção de commodities que são alguns dos principais ingredientes para esses produtos".

    Anvisa define regras para que alimentos sejam declarados como integrais


    Fonte: IDEC

    A partir de abril de 2022, os produtos alimentícios só poderão ser classificados como integrais quando, simultaneamente, contiverem, no mínimo, 30% de ingredientes integrais em sua composição e a quantidade de tais ingredientes for superior à quantidade de ingredientes refinados.

    Essas regras fazem parte da RDC (Resolução da Diretoria Colegiada) nº 493/2021, da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária), publicada em abril deste ano. Os alimentos considerados na resolução são os que contêm cereais, como pães, biscoitos ou bolachas, cereais processados, farinhas, amidos e farelos, com exceção das farinhas integrais e dos produtos constituídos exclusivamente por cereais integrais. As massas alimentícias também entram na lista, mas terão até 24 meses para se adequar.

    Ao atenderem os requisitos, os produtos poderão apresentar na denominação de venda (nome específico do produto, que fica na parte da frente da embalagem) a expressão "integral" (no caso de produtos sólidos) e "com cereais integrais" (no caso de produtos líquidos), desde que a porcentagem total de ingredientes integrais presentes no produto seja declarada na denominação de venda, com caracteres do mesmo tipo, tamanho e cor. Esses produtos também poderão destacar os ingredientes integrais na parte da frente da embalagem, desde que informem a sua porcentagem total junto ao destaque.

    Já os produtos que apenas contêm cereais integrais, mas não atendem aos critérios acima citados não poderão conter vocábulos, sinais, denominações, símbolos, emblemas, ilustrações ou representações gráficas que indiquem que o produto é classificado como integral. Além disso, esses produtos não poderão usar os termos “integral” e “com cereais integrais” na denominação de venda. No entanto, a presença de ingredientes integrais poderá ser destacada na rotulagem desses produtos desde que a porcentagem dos ingredientes seja declarada próxima ao destaque (com caracteres de mesma fonte, cor, contraste e, no mínimo, mesmo tamanho do destaque) e também informada na denominação de venda.

    “Essa é uma vitória importante para os consumidores em relação ao direito à informação. A alegação de que um produto é integral é muito utilizada como publicidade pelas indústrias, já que está ligada a benefícios para a saúde”, explica a nutricionista do Idec, Laís Amaral.

    Rótulos confusos

    Atualmente, não existem regras claras para o consumidor saber se um produto é integral. Para obter essa informação, é preciso consultar a lista de ingredientes no rótulo. O primeiro ingrediente da lista é o que está presente em maior quantidade, e o último, em menor. Se o que vier primeiro for farinha de trigo branca ou enriquecida com ferro ou ácido fólico, por exemplo, o produto não é integral.

    “Muita gente desconhece essa regra. Com a ausência de regulação, produtos que contêm quantidades pouco significativas ou nem apresentam cereal integral entre os seus componentes utilizam esse termo livremente”, afirma Amaral.

    Regulação necessária

    A iniciativa da Anvisa de regulamentar as regras sobre produtos integrais resultou de uma pesquisa realizada pelo Idec e publicada em março de 2016 na Revista do Idec. O levantamento revelou que a ausência de critérios, em muitos casos, confunde o consumidor. Dos 14 biscoitos avaliados na pesquisa, apenas três continham farinha de trigo integral ou cereal como principal ingrediente; seis deles tinham mais farinha refinada do que integral e cinco nem continham farinha ou cereais integrais em sua fórmula.

    Desde que a Anvisa iniciou o processo regulatório sobre as regras para produtos integrais, em 2016, o Idec participou de reuniões técnicas na agência, da análise de impacto regulatório e da consulta pública, inclusive contribuindo com um estudo sobre o tema.

    “Agora, pretendemos monitorar a implementação da nova norma e continuar cobrando do poder público e das empresas informação clara e adequada sobre os alimentos e bebidas comercializados no Brasil”, diz Amaral.

    quinta-feira, 13 de agosto de 2020

    Pequenas mudanças, grandes conquistas! Parte 1

     Pois é, quando se fala em mudanças na alimentação as pessoas já fazem aquela careta, "Hi... já sei que não vou poder comer um monte de coisas!" 

    Não é assim?

    Às vezes pequenas mudanças podem fazer maravilhas por sua saúde e de quebra pela saúde do Meio Ambiente. Vamos entender melhor como isso é possível?

    Cacau no lugar do achocolatado




    Seja no leite ou em receitas o cacau substitui com vantagens o chocolate em pó e mais ainda o achocolatado. Já ouvi você dizer que o cacau é muito mais caro, só que a quantidade utilizada é mínima, pois o cacau é mais forte. 

    O resultado é um sabor e uma cor incríveis e com muitos mais nutrientes.

    Quer saber quais os problemas encontrados nos achocolatados? Acesse

    Quer saber como o cacau faz bem à saúde? Acesse

    Quer saber mais sobre algumas marcas de achocolatados, chocolate e cacau em pó, e entender a opção mais saudável para o lanche das crianças. Veja o vídeo




    O que tem no seu leite?

    Já que o assunto é achocolatado temos que pensar no leite. Um leite de verdade dura no máximo uns 5 dias na geladeira sem estragar. Como explicar então um leite longa vida ou mesmo um leite em pó que duram meses: Simples eles passaram por vários processos para conservação que já não tem mais leite nenhum ali.

    No supermercado e padarias tem o leite fresco, que deve ficar na geladeira, e nas feiras orgânicas você encontra um leite de qualidade superior. Quer saber mais acesse o vídeo.

    Manteiga no lugar da margarina


    A manteiga é um desses alimentos que pode transformar refeições sem sabor em refeições deliciosas, mas durante as últimas décadas, tem sido considerada a culpada de vários problemas de saúde, desde a obesidade até às doenças cardiovasculares.

    Recentemente, a manteiga tem vindo a ser considerada novamente um “alimento saudável”. Vamos saber porquê?1 - A MANTEIGA É RICA EM VITAMINAS SOLÚVEIS EM GORDURA

    A manteiga contém uma grande quantidade de Vitamina K2, que pode ter efeitos poderosos na saúde. Intimamente envolvida no metabolismo do cálcio e a deficiência de vitamina k2 tem sido associada a muitas doenças sérias, incluindo problemas cardiovasculares, cancro e osteoporose. Acontece que os lacticínios derivados de animais alimentados a pastos são particularmente ricos em vitamina k2. Quer saber mais sobre a manteiga acesse este link.

    Já a margarina.... não é nada... leia os ingredientes no rótulo, são só aditivos químicos. 

    Azeite ou óleo?


    Quando o assunto é saúde azeite e óleo de coco são as gorduras boas. Já os óleos refinados são os vilões.

    Soja, milho e canola alem de refinados são em sua maioria transgênicos, então manter distância é necessário para quem busca a saúde pela alimentação.

    Quer saber mais acesse o link.

    Ah só para esclarecer o azeite extra virgem pode sim ser usado para cozinhar, não perde seus nutrientes nas temperaturas alcançadas pelos fogões caseiros. E se você for fritar, o que deve ser feito bemmmmmmm ocasionalmente use o óleo de coco ou no máximo o de girassol que ainda não é transgênico.

    Por hoje ficamos por aqui, lembrando que a boa alimentação, aquela que faz bem à saúde do ser humano e do meio ambiente, é aquela mais próxima possível do seu estado em natura. Frutas, verduras, legumes e cereais, preferencialmente orgânicos são as escolhas certas. Aqui vale a máxima: menos embalagens, mais saúde e sustentabilidade. 

    Quer saber mais sobre as feiras orgânicas? Clique aqui



    domingo, 1 de setembro de 2019

    5 coisas para comer em viagem, para levar de lanche ou mesmo ficar em casa maratonando!

    Se você é daqueles que quando viaja tem que levar um lanchinho, ou um "farnel" como dizia meu pai, vai se encantar com as opções que separei aqui neste artigo, tudo super fácil de fazer, rápido e muito saborosos.

    Lembrando que também são ótimas opções para o lanche da tarde no trabalho, para a lancheira dos pequenos ou mesmo para uma boa maratona na NETFLIX.


    Opção nº 1 - Pão de queijo tipo pipoca



    Já falei deste pãozinho de queijo neste link onde vc encontra a receita , mas agora eu dou a sugestão de fazer bolinhas bem pequenas, para comer de uma vez só, feito pipoca. E o melhor é que vc pode fazer e congelar, e quando dá aquela vontade é só levar ao forno direto do freezer. 

    Sabe como congelar?
    Vc faz as bolinhas, coloca numa assadeira e leva ao freezer. Quando estiverem congelados é só colocar numa vasilha ou saquinho e deixar lá para o grande dia!

    Opção nº 2 - Empadinha vapt vupt


    Para a massa:
    3 ovos tipo caipira
    1 xícara (chá) rasa de óleo de girassol
    1 xícara (chá) de leite fresco
    1 xícara (chá) de requeijão caseiro
    1 colher (sobremesa) rasa de sal Marinho
    3 xícaras (chá) bem cheias de farinha de trigo orgânica
    Para o recheio: Use o que preferir: frango desfiadinho, cubinhos de queijo, refogadinho de palmito, tomate e cebola.

    Bata todos os ingredientes no liquidificador.
    Unte e enfarinhe as forminhas próprias para empadinhas, coloque massa até a metade e, em seguida, o que escolheu para o recheio e complete com a massa até tampar o recheio.
    Leve para assar em forno pré-aquecido até que fiquem douradinhas. 

    Esta e outras mais de 100 receitas todas práticas e rápidas vc encontra no meu livro ou E-book Consciência na Alimentação.

    Opção nº 3 - Bolinho de chuva feito no forno



    Quem não tem uma memória afetiva com os bolinhos de chuva, não é mesmo? Pois então em nome da saúde e da cozinha limpinhas (rs) que tal a tradicional receita dos amados bolinhos de chuva feitos no forno nas mesmas forminhas de empada que você usou na receita acima? 

    Veja aqui a receita e o melhor , feitos no forno podemos rechear com banana, nutella feita em casa, pedacinhos de chocolate, goiabada e o que mais sua imaginação puder alcançar!

    Opção nº 4 - Bolo

    Ah um bolo, está aí um lanche prático e versátil, até porque pode ter diversos sabores. Com recheio, sem recheio, em fatias, de pote, em porções individuais, com cobertura, ou sem nada que casa muito bem com um café.

    Vamos lá às receitas:

    Bolo de pote - feitos em porções individuais, bom para viagem e muito bom para fazer uma renda extra.

    Bolo de chocolate politicamente correto - adoro esta receita, pode ser um bolinho simples, se adapta maravilhosamente ao pote e também aceita cara de festa com recheio e cobertura. Fácil, fácil.

    Bolo de chocolate com nozes, sem glúten para os intolerantes, uma boa opção.

    Bolo afogado de chocolate: hummmm! Prático quando vc desenforma a cobertura já está junto.

    Bolo de chocolate com ... abobrinha : para aquelas crianças que odeiam legumes.


    Bolo de Banana - rapidinho e bom para aquelas bananas que estão quase estragando. Ou este de banana e maçã, para aproveitar as frutas. ou o bolinho integral de maçã e canela?

    Bolo de cenoura - que certamente não poderia ficar esquecido.

    Opção nº 5 - Torta

    Sempre uma boa pedida pode ser doce, salgada, de massa feita ou liquidificador e com o recheio que você preferir. 





    >>>> De lambuja vai mais uma opção que são os sanduíches, veja aqui esta receitinha de ricota que vira um monte de patês diferentes.


    Bom passeio, bom trabalho, boa maratona!
    por Nadia Cozzi
    BioCulinária e Desenvolvimento Humano



    sexta-feira, 14 de junho de 2019

    Você come, engole ou se alimenta?





    Não tinha parado para pensar nisso, não é?

    Aliás há quanto tempo você não para realmente para pensar?

    A correria do dia a dia nos leva por caminhos que muitas vezes não queremos. Quando pergunto se você come, engole ou se alimenta, não estou falando somente em comida, estou falando de Vida.

    _ “Como Nadia... minha cabeça fervilha de pensamentos, não consigo é parar de pensar”.
    Na verdade, nossa cabeça é uma parafernália de vozes, obrigações, sentimentos, mas pensar de verdade faz tempo que não acontece.

    Aliás VERDADE é figurinha difícil hoje em dia: a comida, as relações, o trabalho, a felicidade, as artes, a tão falada prosperidade.... tudo é aparência, e cada dia mais corremos atrás de uma cenoura que não existe feito o burrico da história.

    Comemos problemas, engolimos sapos e nos alimentamos das opiniões dos outros.

    O que o seu EU quer de verdade?

    Nadia Cozzi
    BioCulinária e Desenvolvimento Humano

    quarta-feira, 5 de junho de 2019

    Da Série: um paradoxo que dá certo, o industrializado feito em sua casa. Hoje: Molho para Yakisoba e Molho Agridoce


    Quando se pensa em comida oriental imediatamente vem à mente um delicioso e suculento Yakisoba. Sua origem é chinesa, mas os japoneses o incorporaram com algumas poucas mudanças. Aliás, acho que esta característica de se adaptar ao paladar de quem vai saborear fez do Yakisoba um dos mais famosos pratos da Culinária Mundial.

    Utiliza o macarrão do tipo lamen ou ramen na pronúncia japonesa, mais legumes e verduras que são incorporados a algum tipo de carne.

    Falando em lamen, alguém assistiu o filme O sabor de uma paixão? Fala sobre uma moça que ao se ver sozinha em Tókio percebe os efeitos que a comida de um restaurante especializado em ramen provoca nos clientes, e resolve se tornar uma chefe de cozinha especializada. Briga muito para convencer o dono do restaurante a ensiná-la a fazer um bom macarrão. O relacionamento atribulado dos dois é muito engraçado, mas logo eles entendem que o tempero mais importante na cozinha é o amor. Uma delícia de ver.

    Nesta série dos alimentos industrializados feitos em casa nos pediram a receita do molho do Yakisoba e saímos em busca dela, aqui está:

    Receita:
    Para 500 gramas de macarrão separe uma grande e orgânica cebola ralada, 

    500 ml. de água fria, 
    1 colher de sopa não muito cheia de fécula de batata, 
    1 pedaço de mais ou menos, 
    2 cm de gengibre raladinho, 
    1 colher de sopa de manteiga de amendoim (experimente a manteiga de amendoim caseira), 
    1 vidro de molho de soja de preferência orgânico, livre de glutamato monossódico. 

    Em uma panela esquente a manteiga de amendoim, junte a cebola e o gengibre e refogue. Adicione o shoyu e deixe por alguns segundos, junte a fécula de batata diluída e mexa até engrossar.

    Aproveitando os ares orientais que tal a receitinha do Molho Agridoce também?
    Ingredientes:
    3 colheres de sopa de vinagre de maçã
    4 colheres de sopa de açúcar orgânico
    4 colheres de sopa de catchup
    2 colheres de chá de fécula de batata
    1 colher de chá de sal marinho
    1 colher de chá de molho de shoyu (lembrando sempre de ler os ingredientes e preferir um orgânico sem glutamato monossódico)

    Misture todos os ingredientes, leve ao fogo baixinho e mexa até engrossar. Coloque em uma tigela e sirva.




    quinta-feira, 4 de abril de 2019

    Que tal um MOCACCINO gelado, sem leite?

    Imagem: Pixabay

    O Mocaccino é uma mistura de duas coisas que eu adoro, café e chocolate. Pois é além de fazer bem ao paladar, dá aquele UP nos dias que estamos mais cansadinhas, não é?

    O Mocaccino tem também a vantagem de usar aquele café que sobra, e se for orgânico como é aqui em casa, é uma economia muito boa.

    Mas vamos lá aos ingredientes:
    • 100 ou 150 ml do leite vegetal de sua preferência, eu gosto muito do de coco ou amêndoa, mas fica delicinha com o de amendoim ou de caju também. Não sabe fazer leite vegetal, clica aqui que eu ensino.
    • 1 xícara de café pronto 
    • 1 colher de sobremesa de cacau em pó
    • Bastante gelo 
    • Açúcar mascavo a gosto

    Bater tudo no liquidificador. Aqui na foto tem uma espuminha em cima feita com o leite de coco.
    Coloque num copo lindo, polvilhe canela em pó e seja feliz!

    Nadia Cozzi - BioCulinária e Desenvolvimento Humano
    Alimentação Orgânica e Personal Organizer 





    sexta-feira, 15 de março de 2019

    Um paradoxo que dá certo: O industrializado feito em sua casa. PASTA DE AMENDOIM

    Os produtos industrializados cada vez mais estão presentes em nossas mesas, são práticos e duram bastante, não é mesmo? 

    Infelizmente o preço que se paga por essas escolhas cheias de aditivos químicos é uma série de problemas de saúde como obesidade, desnutrição, alergias, entre outras.

    O que fazer então?
    Fugir deles é quase impossível até porque podemos arrumar uma verdadeira guerra na família. Que tal então arregaçar as mangas e produzir de maneira caseira alguns desses produtos alimentícios industrializados?

    Escolhi a receita de Pasta de Amendoim da nutricionista Márcia Daskal (uma querida)  para iniciar a série “Um paradoxo que dá certo: O industrializado feito em sua casa?”.


    Em seu artigo no Site Panelinha, Márcia nos conta que a pasta de amendoim é rica em vitamina E, protege a pele e ajuda a dar fluidez às membranas de todas as células, inclusive do cérebro – ou seja, adeus falta de concentração! Opção para a manteiga, para a geleia e bom até para comer puro.

    Márcia nos ensina também que o amendoim tem o beta sitosterol, um flavonoide essencial na prevenção de câncer de cólon, próstata e mama. O Beta sitosterol ainda ajuda na diminuição do colesterol. É rico em magnésio por isso é bom para quem faz esporte, para quem sofre de cãibras e, atenção mulherada, para despachar pra bem longe a TPM. Excelente alimento para idosos e esportistas, pessoas com pele muito seca e crianças, que gastam muita energia.
    Mas atenção! Crianças muito pequenas e pessoas alérgicas devem ficar atentos, e só consumir com autorização do nutricionista, pediatra ou alergista.

    Modo de Preparar:
    Compre amendoins torrados e descascados sem sal e coloque no processador até conseguir uma pasta. Acabou está pronta a nossa Pasta de Amendoim. Viu que fácil?

    Demora um pouquinho, mas quando vira farofa, o amendoim solta a gordura e vai virando a pasta. Se quiser, pode adicionar mel, açúcar mascavo ou cacau em pó. Quem preferir mais salgado pode adicionar uma pitada de sal, ou usar amendoins torrados e salgados.

    Uma colher de chá por dia melhora a pele, diminui a TPM, dá energia, reduz o colesterol e ajuda nas dietas de emagrecimento, inclusive de crianças, conforme estudo publicado na Nutrition Research.

    Depois de pronta, guarde em pote de vidro, na geladeira, porque oxida facilmente. O melhor é fazer – e saborear – pequenas quantidades por vez.

    Que delícia comer pasta de amendoim e ainda por cima emagrecer e diminuir o colesterol. O alimento em sua forma mais natural é sábio não é?

    Fonte: Marcia Daskal no Site Panelinha. / Imagens Pixabay

    Nota: O meu E-Book “Virando a Mesa: O Industrializado agora é Caseiro” dá dicas bem legais garimpadas com a vovó e suas amigas quituteiras, na Internet e nos velhos livros de receitas. 
    Quem tiver sugestões e pedidos sobre alimentos industrializados pode mandar para nós e vamos atrás procurar uma maneira mais caseira de fazer esse produto.


    Imagens Pixabay

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