Até cerca de 300 anos atrás a humanidade não usava aditivos doces na sua dieta ordinária. Hoje somos uma civilização, consumidora de milhares de toneladas diárias de açúcar.
O açúcar é uma “droga doce e viciante que dissolve os dentes e os ossos de toda uma civilização”. Seus efeitos nunca são imediatos, mas lentos, acumulativos, insidiosos, drenando a saúde aos poucos.
O açúcar é descalcificante, desmineralizante, desvitaminizante e empobrecedor metabólico. Açúcar não é “alimento”, mas um poderoso
“antinutriente”, um grande ladrão.
Paradoxalmente, quem come muito açúcar fica dependente
organicamente do mesmo e tende a ter menos força.
Grandes consumidores de açúcar geralmente são fracos, astênicos, que não podem fazer quase nada sem usar um pouco de doce.
Por ser considerado então como um produto antibiológico, ou antivida”, ele está diretamente ligado à causa p/ o surgimento de várias doenças, como a arteriosclerose, o câncer, a leucemias, o diabetes, enxaquecas, as distonias neuro-vegetativas, insônia, asma, bronquite, infecções, pressão alta, diarréias crônicas, perturbações e doenças visuais, problemas de pele, distúrbios glandulares, cáries , problemas de crescimento, osteoporose.
Um dos efeitos mais diretos dos excessos de consumo do açúcar é a hipoglicemia, ou seja, falta de açúcar no sangue. Hipoglicemia é um distúrbio que se manifesta sob variadas formas, determinando mais comumente
langor, fraqueza, sensação de desmaio iminente, Vertigens, tonturas, prostração, angústia, depressão, palpitação cardíaca, sudorese, sensação de irrealidade etc. A depressão provocada é variável, dependendo do
indivíduo, podendo ser ausente ou fraca ou até mesmo extremamente forte, incapacitante. Sabemos que muitas pessoas são tratadas pela
psiquiatria e até internadas por depressão, cuja única origem é hipoglicemia, ou falta de açúcar em demasia, e se pesquisarmos, grande parte desses pacientes usa muito açúcar.
O mecanismo é muito simples: ao consumirmos açúcar em demasia, o organismo, através das células beta das ilhotas de Langherhans do pâncreas, produz muita insulina, que é o hormônio responsável pela “queima” da glicose do sangue. Ora, quanto mais açúcar é consumido, mais insulina é
produzida. Com o tempo, e com o consumo continuado, o pâncreas
produz mais insulina do que o necessário, pois a sua liberação depende da avaliação da intensidade de estímulos gástricos e da dosagem de glicose
proveniente do sistema porta e hepático. Um pouco mais de insulina determina queima a mais de glicose, gerando falta.
Hoje muitas doenças modernas são provocadas pela poluição alimentar, devido a uma nutrição desequilibrada, colaborando também para o surgimento
de doenças como: arteriosclerose, leucemia, diabetes, varizes, enxaquecas. insônia, asma, pressão alta, prisão de ventre, problemas de pele, distúrbios
glandulares, cáries dentárias (e outras doenças da boca), problemas de crescimento, osteoporose.
O autor do artigo recomenda o livro: ” Sugar Blues” o gosto amargo do açucar”. Autor: William Duftv, Editora Ground.
Eu acrescentaria:
O açúcar está disfarçado de diversas formas: Acesulfame-K, sacarose, açúcar invertido, maltose, xarope de bordo, dextrose, lactose, frutose, xarope de glicose, açúcar mascavo, sucos de frutas, sorbitol, manitol.
Engraçado é que na maioria das vezes o açúcar exagerado na alimentação das pessoas não vem do que se come em casa e sim dos produtos industrializados.
Mas se você tem que diminuir as taxas de açúcar vá diminuindo aos poucos, se coloca 3 colheres de açúcar no seu café, passe a colocar 2 durante uma semana. Vai sentir a falta do açúcar principalmente nos primeiros dias, mas no fim de uma semana seu organismo já se acostumou ao novo sabor. Nosso paladar é extremamente maleável, é só você começar a mudar.
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